sábado, 22 de outubro de 2011

Circulação Nordeste do Brasil

Senhoras e senhores! Crianças e crianços!

É com imenso prazer que a Companhia Circo Teatro Capixaba anuncia sua circulação pelo nordeste brasileiro!!!


25 à 29 de outubro
2º Festival Nacional de Teatro – Pontos de Cultura
Floriano, Piauí

espetáculo: O Drama de Orfeu
dia 28/10 às 19h no cais beira rio



01 à 05 de novembro
VI Festival dos Inhamuns - Circo, Bonecos e Artes de Rua!
Arneiroz, Ceará



espetáculo: O Pequeno Circo
dia 01/11 às 18h

O Drama de Orfeu
dia 04/11 às 21h30








escambando pelo nordeste com Junio Santos:


 06 e 07 de novembro
na cidade de Umarizal-RN, recebidos pela Cia. Arte E Riso, 
com vivência, roda de conversa e apresentação de espetáculo


08 de novembro
em Janduís-RN, recebidos pela Cia Ciranduís,
com vivência, roda de conversa e apresentação de espetáculo


dia 09 de novembro
 Descanso em Macau-RN, recebidos pelo CERVANTES do Brasil


dia 10 a tarde - Ida pra Natal-RN


de 11 a 14 de novembro 
Participação no 32º Escambo Popular Livre de Rua em Recife-PE 




terça-feira, 4 de outubro de 2011

Prêmio Circulação Cultural SECULT


Respeitável público!

É com grande alegria que fomos contemplados com o Prêmio de Circulação de Espetáculos da SECULT/ES! 









Diário de bordo, anotações no trajeto




07/10 – Jaguaré



Chegamos na cidade pela manhã e logo após a hospedagem fomos conhecer o local da apresentação na praça central. Consideramos que o melhor local seria em frente à igreja mas isso não foi permitido pelo padre. Caminhamos pelo centro da cidade reforçando a panfletagem.

Quinzenalmente acontece uma feira cultural em frente à prefeitura e estariam acontecendo outras apresentações locais de grupos de dança, teatro e música. Nossa divulgação tinha sido feita com antecedência por nosso produtor em escolas e locais públicos, e pela prefeitura com carro de som, rádio e divulgação nas escolas.

Nossa apresentação estava marcada para as 20h, iniciamos com o primeiro ato, O Pequeno Circo, fizemos um pequeno intervalo e, logo após, nosso segundo ato que é o Drama de Orfeu, e que tem pirofagia. Houve muita interação com o público e manifestações de agrado. Muitas pessoas vieram falar conosco após o espetáculo. Também conversamos com o grupo de teatro da cidade. Recebemos um email muito delicado das gestoras locais.

Pernoitamos nessa cidade e partimos logo após café da manhã do dia 08.

Rodada de chapéu = R$ 86,00



08/10 – Conceição da Barra



Chegamos ainda de manhã, nos instalamos na Pousada e fomos ver o local de apresentação. Reforçamos a panfletagem no comércio, isso já tinha sido feita durante a semana em escolas e a divulgação também foi feita na rádio local pela Prefeitura.

Depois do almoço acertamos os detalhes com os organizadores do evento, pois era festa da cidade e o nosso espetáculo iria abrir a comemoração, às 18h, ao lado da igreja, na praça central. Depois tiveram outras atrações, manifestação folclórica, balé e banda marcial.

Ao saber da possibilidade de termos hospedagem em Vila de Itaúnas,negociamos com Amauri, o secretário de educação, combustível para que apresentássemos a brincadeira de palhaços na escola local. Confirmamos a ida e foi nosso segundo escambo.

Pernoitamos nessa cidade e partimos pela manhã, logo após a primeira refeição.

Rodada de chapéu = R$ 54,00



09/10 – Vila Valério



Escolhemos o caminho pela estrada de chão, e nos perdemos, mas a estrada estava boa apesar do período chuvoso. É sempre bom conhecer o interior do interior, e ter a oportunidade de ver como nosso estado, mesmo pequeno, tem tamanha diversidade.

Nossa panfletagem tinha sido durante a semana, e tivemos a oportunidade de reforçá-la junto ao comércio no dia da chegada. Mas como era a festa das crianças a prefeitura já tinha feito a divulgação intensivamente nas escolas municipais.

Ao chegar à cidade nos acomodamos e fomos logo ver o local da apresentação, não havia nada montado na praça. Por precaução tinham transferido a Festa das Crianças, o evento junto no qual íamos nos apresentar, para o Ginásio local.

Foi adequado, pois à tarde recomeçou a chover. Ao chegarmos as crianças já estavam sendo servidas de cachorro quente, iogurte, doces e picolé. O chão estava muito sujo, e resistimos a entrar assim. Já tínhamos avisado a Gislaine que não nos apresentávamos em locais fechados, e ela estava preocupada, mas respeitou e entendeu nossa demanda, mesmo contrariada, que faríamos a apresentação do lado de fora. Aproveitando que a chuva tinha diminuído começamos o cortejo subindo a rua do ginásio. Passamos para dentro do ginásio, começando a palhaçaria, rapidamente uma roda surgiu ao nosso redor, e devido à insistência das crianças, fizemos a apresentação assim mesmo, na sujeira, escorregando em papéis de picolé, embaixo de chuvas de pipoca e enxurradas de iogurte em nossas roupas. Foi caótico e divertido. Finalizamos com um cortejo pela rua pois tinha estiado e continuamos as brincadeiras de palhaços com as crianças, que não queriam deixar a gente ir embora.

Pernoitamos ali e saímos no dia 10 após o café da manhã.

Não rodamos o chapéu pois era uma festa para as crianças, mas ganhamos uma caixa de cachorro-quente e picolé, que até compartilhamos na rua com outras pessoas, pois era muito alimento!



10/10 – Montanha – Primeiro Escambo



Esse contato foi feito logo que recebemos da SECULT o roteiro das apresentações no norte do estado. Pois temos tido sempre pedidos de lá (assim como de outros municípios). Chegamos nessa cidade perto da hora do almoço, Sula Borges nos recebeu em sua casa e sua esposa nos ofereceu um almoço maravilhoso. Começava o escambo: nossa apresentação em troca de hospedagem e alimentação solidária (Sula e família nos receberam em sua própria casa) e dois tanques de gasolina, para os dois carros da trupe. Foi dessa mesma forma que Sula Borges recebeu nossos companheiros argentinos Cesar e Maria, ‘Pato Mojado’, em 2010.

Na parte da tarde Willian e Flávio foram dar uma entrevista na rádio local. Nossa produção já tinha trabalhado por lá, tendo o reforço da divulgação do Sula Borges.

Às 16h, fomos para a praça e apresentamos o espetáculo. Foi emocionante perceber a ansiedade da população por esse momento e as manifestações e conversas depois.

Á noite Sula acendeu a churrasqueira e grande parte do grupo de teatro ‘Os Tião’ compareceu, e ficamos até tarde numa roda de conversa descontraída mesmo quando tratávamos de assuntos políticos.

Deixamos tudo pronto pois nosso apoio técnico, Léia teve que voltar para atender necessidades da família. Pernoitamos lá e saímos no dia 11, bem cedo.

Chapéu = R$ 68,00



11/10 – Vila de Itaúnas, Conceição da Barra – Segundo Escambo



Cumprido o acordo com o município de Montanha, iniciamos a nossa parte de mais um escambo: participar da festa das crianças da escola municipal da vila de Itaúnas. Lá tínhamos hospedagem pelo tempo que quiséssemos, na casa de Simone, uma amiga, onde poderíamos descansar um pouco e desfrutar daquele paraíso capixaba.

Ainda pela manhã, Willian e Clara foram à escola combinar a atividade da tarde. Tivemos peixe chegado naquela manhã para o almoço.

De tarde fomos para a escola, comemorar a Festa das Crianças com brincadeiras de palhaços e música. Foi uma grande diversão para todos, crianças, professores, familiares presentes e funcionários!

Descansamos ali por dois dias. E voltamos para Vitória, onde tínhamos compromissos e a participação no Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória.

Não passamos o chapéu porque habitualmente não o fazemos dentro de escolas.



18/11 – Dores do Rio Preto



Devido à temporada chuvosa e as condições da estrada a prefeitura mandou uma Kombi nos buscar. Isso foi decisivo para que a apresentação acontecesse pois “Zé do Barro”, apelido carinhoso do motorista a quem conhecemos de outras apresentações, além de conhecer muito bem aqueles caminhos, é um ótimo motorista, pois sabe guiar pelas estradas barrentas.

Como nosso cartaz demorou a ser entregue a própria secretária, Josiane, fez alguns, e quando nossa produção chegou com o material gráfico já tinha feito parte do trabalho. São ótimos parceiros.

Dessa vez foi pedido que nos apresentássemos com foco nos alunos da noite e adultos depois do serviço. A apresentação foi marcada para as 18 horas, antes da entrada nas aulas. A apresentação foi na praça de Pedra Menina e durou o tempo suficiente de uma estiada, entre uma chuva e outra, pois logo que terminamos o espetáculo recomeçou a chuva.

Logo que chegamos em Pedra Menina fomos fazer um lanche na padaria em frente a praça, e os alunos do turno vespertino estavam saindo da escola. Aproveitamos que simplesmente a nossa presença já chamava a atenção das crianças para reforçar o convite para elas voltarem para participar do teatro de rua. A princípio achamos que não ia ter público, mas ao final da apresentação a praça estava lotada.

Rodada de chapéu = R$ 32,00



19/11 – Ibatiba



Cancelado por causa de forte chuva na região.



20/11 – Irupi



Nossa apresentação coincidiria com a feira de culinária da região, que acontece quinzenalmente. Mas nesse dia também acontecia uma festa da igreja católica, que fica em frente à praça onde seria a apresentação. Neide nos recebeu e nos pediu que esperasse a missa terminar e assim fizemos, pois isso aumentaria consideravelmente o público.

O tempo estava indeciso. Chovia, parava, chuviscava. Nos arrumamos no coreto da praça, rodeados por adolescentes e acompanhados de Madalena, que descobrimos que também é palhaça. Conversamos sobre o coral de crianças e o projeto que ela desenvolve no município. Surgiu uma possibilidade de realizarmos oficinas de circo e teatro por lá no próximo ano. A chuva quase parou, poucos pingos, mas fomos assim mesmo.

Perto do final do espetáculo começou a chover, mas o público permaneceu em baixo de guarda-chuvas até o final, apressamos um pouco nosso ritmo e finalizamos o espetáculo.

Neide nos ofereceu um lanche nas barraquinhas de comida local.

Rodada de chapéu = R$ 18,00



03/12 – Ibatiba



Chegamos a cidade debaixo de chuva e fomos direto ao Museu do Tropeiro, por causa disso fomos também ver a escola, que seria nosso espaço alternativo, mas era bem afastada do museu, do outro lado da rodovia BR262, e teríamos que avisar e ajudar as pessoas a chegarem lá, percebemos que isso dificultaria o acesso ao espetáculo.

A chuva já estava dando uma trégua.

Voltamos à praça, que não tinha sido inaugurada e estava ainda em fase final de construção, e vimos a possibilidade de nos apresentar por ali, debaixo de um caramanchão. Wanderlei, sempre solícito, na mesma hora ligou para o prefeito, para autorizar o uso do espaço público, e em poucos minutos o pessoal que trabalhava na obra apareceu e nos ajudou a limpar o local. Onde as pessoas já se juntavam para nos assistir. Foi onde nos abrigamos e começamos o espetáculo. As pessoas foram se juntando e as crianças começaram a participar mais intensamente.

Não passamos o chapéu pois no final do espetáculo fomos rodeados pelas crianças e o público foi se dispersando aos poucos. Mas um senhor bem de idade, de chapéu e bengala, espontaneamente nos deu R$ 10,00. Então fomos à sorveteria da praça, único comércio aberto além dos bares. Estabelecimento que nos emprestou os bancos, banheiro, e que a dona, seu filho Raimundo e funcionários participaram da brincadeira.




EM BREVE FOTOS!!!