terça-feira, 6 de dezembro de 2011

3o Circuito TELA VERDE



O Circuito Tela Verde é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente que tem por objetivo sensibilizar a sociedade para a questão ambiental através de produções audiovisuais independentes.



Nos dias 05 e 06 de dezembro, levamos alguns vídeos selecionados por nós, a maioria de animação, para a EMEF Allan Kardec B. Dias, a escola aqui de Patrimônio da Penha. A exibição ocorreu dentro de sala de aula, cada dia com turmas diferentes. Tivemos também a participação da bióloga e artista integrante da trupe, Clara Pereira, que conduziu umdescontraído bate papo ao final dos vídeos.

Dias 07 e 08 a exibição será realizada no Pólo de Educação Ambiental do Consórcio Caparaó, às 18h, aqui na Penha.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Relato da nossa viagem pelo nordeste

por Junio Santos

grande amigo
 mestre do teatro popular
  escambista de primeira!!!




De outubro a novembro, os Brincantes do Circo Capixaba, verdadeiros anjos da rua, com calma, carinho, compreensão e compromisso rodaram pelas Estradas Nordestinas. Essa saga teve inicio no Piauí, na cidade de Floriano, onde se encontraram com dois grupos que tiveram no passado uma participação importante no Movimento Escambo, o Arte Viva de Santa Cruz, com o Nilson (q nunca deixou o escambo), Fabinho, Ricardo e o homem de teatro Messias Domingos que já leva junto dele seu filho que vi ainda pequeno e o pessoal da Fundação Tocaia lá de UruArá, com a guerreira Socorro, conhecida como Help, Corrinha... Depois já foram pra Arneiroz-CE, pra o Festival dos Inhamuns. La nos encontramos e passamos cinco dias maravilhosos, assistindo a vários companheiros, conversando sobre nosso fazer, brincando pelas redondezas da cidade, afinando nossas relações e escambando conhecimentos.



Em Arneiroz o Circo Capixaba fez apresentação do belo Drama de Orfeu, com a participação do grupo Careta de Fortaleza e o Willian participou com seu Palhaço da grande noite da mostra Paralela do Festival dos Inhamuns no Assentamento do Mucuim, que teve a participação dos grupos e artistas; Caretas de Fortaleza, Richard Riquetti, Falcão - homem gato - e "Casaco de Urdemales " ação do Escambo em Travessia.



De Arneiroz o Circo partiu pra Umarizal. Lá foi recebido e hospedado pelos Coringas. Já no domingo à noite (06/11/2011) tavam em frente da igreja católica brincando pra o povo da terra do Arte e Riso.



Na terça - feira (08/11/2011) já estavam brincando em Janduís, terra onde o Escambo nasceu que reúne inúmeros grupos, tais como: Brincantes do Sertão, Filhos do Sol; Balai, Ginga Faceira e o grupo que os recebeu, O Ciranduís. Na apresentação à noite a presença de artistas e brincantes de várias cidades vizinha. Após apresentação um bate papo com o público e o aconchego com os brincantes.



Na Quarta feira dia 09, essa figuras cativantes chegaram à minha casa, trazendo muita vida, muita alegria, com duas meninas lindas conduzindo-os sempre para as novas possibilidades. Dois dias de descanso. Passeio banho de piscina, relaxamento, conversa, conversa e conversas. Pra nós uma semana maravilhosa. Todos que receberam o Circo Capixaba em suas casas choraram de saudade na saída e aguardam um novo reencontro pra aprender cada vez mais a viver com essas pessoas sem igual.



Do descanso a volta pra ação. Partimos de madrugada pra Natal. Eu levando a família de Willian na F 1000 e o Willian levando a minha família num carro pequeno. Lá foram recebidos pelo meu filho Filippo Rodrigo que já tinha como hospeda O Cesar, Maria e Aleijo do Pato Mojado de Rosário na Argentina. Mais 06 brincantes chegavam naquela casa pequena e como souberam chegar. Acomodaram-se numa boa, entraram na labuta diária, na parceria, no companheirismo.



À noite fomos todos se encontrar na Rua do Meio, pequena rua na zona sul de Natal, abandonada intencionalmente pelo poder público forçando os proprietários (que resistem há um tempo) a vender pra construção de apartamentos e condomínios pra burguesia em ascensão. Lá os Patos Mojados brincaram como nunca. Envolveram os moradores que já os conheciam de alguns anos atrás quando passaram por Natal-RN. No final da função os comes e - bebe preparados pelos que fazem a Rua do Meio.



No sábado pela manhã embarcamos todos pra o 9º Festival de Recife e o 32º Escambo - Fest'escambo de 2011 - onde o Circo Capixaba ficou até a manhã do dia 14, tendo apresentado na noite dos dia 13 em uma pequena e aconchegante rua do Alto do Zé Pinho o Drama de Orfeu, com a participação dos cenopoetas Jadiel Lima e Ray Lima do Pintou Melodia na Poesia de Maranguape-CE e de Junio Santos. Um curto encontro gerando um grande espetáculo.



Dia 15 pela manhã partiu o Circo Capixaba e nós ficamos com a certeza que o espírito despojado do Escambo agora sobe a serra do Caparaó e por lá irá se espalhar, como semente boa que é por outras regiões.



Breve escabaremos de novo e esperamos que no próximo escambo vcs estivessem aqui conosco.



Muito obrigado mesmo por ter nos oportunizado de viver alguns dias juntos e ter nos oferecido espetáculos, carinho, amor, boa conversa, aprofundamento do que fazemos e tantas coisas mais. Pra gente tão generosa quanto vocês só nos resta esperar que o tempo de reencontro seja bem curtinho.



Um cheiro em todos

sábado, 22 de outubro de 2011

Circulação Nordeste do Brasil

Senhoras e senhores! Crianças e crianços!

É com imenso prazer que a Companhia Circo Teatro Capixaba anuncia sua circulação pelo nordeste brasileiro!!!


25 à 29 de outubro
2º Festival Nacional de Teatro – Pontos de Cultura
Floriano, Piauí

espetáculo: O Drama de Orfeu
dia 28/10 às 19h no cais beira rio



01 à 05 de novembro
VI Festival dos Inhamuns - Circo, Bonecos e Artes de Rua!
Arneiroz, Ceará



espetáculo: O Pequeno Circo
dia 01/11 às 18h

O Drama de Orfeu
dia 04/11 às 21h30








escambando pelo nordeste com Junio Santos:


 06 e 07 de novembro
na cidade de Umarizal-RN, recebidos pela Cia. Arte E Riso, 
com vivência, roda de conversa e apresentação de espetáculo


08 de novembro
em Janduís-RN, recebidos pela Cia Ciranduís,
com vivência, roda de conversa e apresentação de espetáculo


dia 09 de novembro
 Descanso em Macau-RN, recebidos pelo CERVANTES do Brasil


dia 10 a tarde - Ida pra Natal-RN


de 11 a 14 de novembro 
Participação no 32º Escambo Popular Livre de Rua em Recife-PE 




terça-feira, 4 de outubro de 2011

Prêmio Circulação Cultural SECULT


Respeitável público!

É com grande alegria que fomos contemplados com o Prêmio de Circulação de Espetáculos da SECULT/ES! 









Diário de bordo, anotações no trajeto




07/10 – Jaguaré



Chegamos na cidade pela manhã e logo após a hospedagem fomos conhecer o local da apresentação na praça central. Consideramos que o melhor local seria em frente à igreja mas isso não foi permitido pelo padre. Caminhamos pelo centro da cidade reforçando a panfletagem.

Quinzenalmente acontece uma feira cultural em frente à prefeitura e estariam acontecendo outras apresentações locais de grupos de dança, teatro e música. Nossa divulgação tinha sido feita com antecedência por nosso produtor em escolas e locais públicos, e pela prefeitura com carro de som, rádio e divulgação nas escolas.

Nossa apresentação estava marcada para as 20h, iniciamos com o primeiro ato, O Pequeno Circo, fizemos um pequeno intervalo e, logo após, nosso segundo ato que é o Drama de Orfeu, e que tem pirofagia. Houve muita interação com o público e manifestações de agrado. Muitas pessoas vieram falar conosco após o espetáculo. Também conversamos com o grupo de teatro da cidade. Recebemos um email muito delicado das gestoras locais.

Pernoitamos nessa cidade e partimos logo após café da manhã do dia 08.

Rodada de chapéu = R$ 86,00



08/10 – Conceição da Barra



Chegamos ainda de manhã, nos instalamos na Pousada e fomos ver o local de apresentação. Reforçamos a panfletagem no comércio, isso já tinha sido feita durante a semana em escolas e a divulgação também foi feita na rádio local pela Prefeitura.

Depois do almoço acertamos os detalhes com os organizadores do evento, pois era festa da cidade e o nosso espetáculo iria abrir a comemoração, às 18h, ao lado da igreja, na praça central. Depois tiveram outras atrações, manifestação folclórica, balé e banda marcial.

Ao saber da possibilidade de termos hospedagem em Vila de Itaúnas,negociamos com Amauri, o secretário de educação, combustível para que apresentássemos a brincadeira de palhaços na escola local. Confirmamos a ida e foi nosso segundo escambo.

Pernoitamos nessa cidade e partimos pela manhã, logo após a primeira refeição.

Rodada de chapéu = R$ 54,00



09/10 – Vila Valério



Escolhemos o caminho pela estrada de chão, e nos perdemos, mas a estrada estava boa apesar do período chuvoso. É sempre bom conhecer o interior do interior, e ter a oportunidade de ver como nosso estado, mesmo pequeno, tem tamanha diversidade.

Nossa panfletagem tinha sido durante a semana, e tivemos a oportunidade de reforçá-la junto ao comércio no dia da chegada. Mas como era a festa das crianças a prefeitura já tinha feito a divulgação intensivamente nas escolas municipais.

Ao chegar à cidade nos acomodamos e fomos logo ver o local da apresentação, não havia nada montado na praça. Por precaução tinham transferido a Festa das Crianças, o evento junto no qual íamos nos apresentar, para o Ginásio local.

Foi adequado, pois à tarde recomeçou a chover. Ao chegarmos as crianças já estavam sendo servidas de cachorro quente, iogurte, doces e picolé. O chão estava muito sujo, e resistimos a entrar assim. Já tínhamos avisado a Gislaine que não nos apresentávamos em locais fechados, e ela estava preocupada, mas respeitou e entendeu nossa demanda, mesmo contrariada, que faríamos a apresentação do lado de fora. Aproveitando que a chuva tinha diminuído começamos o cortejo subindo a rua do ginásio. Passamos para dentro do ginásio, começando a palhaçaria, rapidamente uma roda surgiu ao nosso redor, e devido à insistência das crianças, fizemos a apresentação assim mesmo, na sujeira, escorregando em papéis de picolé, embaixo de chuvas de pipoca e enxurradas de iogurte em nossas roupas. Foi caótico e divertido. Finalizamos com um cortejo pela rua pois tinha estiado e continuamos as brincadeiras de palhaços com as crianças, que não queriam deixar a gente ir embora.

Pernoitamos ali e saímos no dia 10 após o café da manhã.

Não rodamos o chapéu pois era uma festa para as crianças, mas ganhamos uma caixa de cachorro-quente e picolé, que até compartilhamos na rua com outras pessoas, pois era muito alimento!



10/10 – Montanha – Primeiro Escambo



Esse contato foi feito logo que recebemos da SECULT o roteiro das apresentações no norte do estado. Pois temos tido sempre pedidos de lá (assim como de outros municípios). Chegamos nessa cidade perto da hora do almoço, Sula Borges nos recebeu em sua casa e sua esposa nos ofereceu um almoço maravilhoso. Começava o escambo: nossa apresentação em troca de hospedagem e alimentação solidária (Sula e família nos receberam em sua própria casa) e dois tanques de gasolina, para os dois carros da trupe. Foi dessa mesma forma que Sula Borges recebeu nossos companheiros argentinos Cesar e Maria, ‘Pato Mojado’, em 2010.

Na parte da tarde Willian e Flávio foram dar uma entrevista na rádio local. Nossa produção já tinha trabalhado por lá, tendo o reforço da divulgação do Sula Borges.

Às 16h, fomos para a praça e apresentamos o espetáculo. Foi emocionante perceber a ansiedade da população por esse momento e as manifestações e conversas depois.

Á noite Sula acendeu a churrasqueira e grande parte do grupo de teatro ‘Os Tião’ compareceu, e ficamos até tarde numa roda de conversa descontraída mesmo quando tratávamos de assuntos políticos.

Deixamos tudo pronto pois nosso apoio técnico, Léia teve que voltar para atender necessidades da família. Pernoitamos lá e saímos no dia 11, bem cedo.

Chapéu = R$ 68,00



11/10 – Vila de Itaúnas, Conceição da Barra – Segundo Escambo



Cumprido o acordo com o município de Montanha, iniciamos a nossa parte de mais um escambo: participar da festa das crianças da escola municipal da vila de Itaúnas. Lá tínhamos hospedagem pelo tempo que quiséssemos, na casa de Simone, uma amiga, onde poderíamos descansar um pouco e desfrutar daquele paraíso capixaba.

Ainda pela manhã, Willian e Clara foram à escola combinar a atividade da tarde. Tivemos peixe chegado naquela manhã para o almoço.

De tarde fomos para a escola, comemorar a Festa das Crianças com brincadeiras de palhaços e música. Foi uma grande diversão para todos, crianças, professores, familiares presentes e funcionários!

Descansamos ali por dois dias. E voltamos para Vitória, onde tínhamos compromissos e a participação no Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória.

Não passamos o chapéu porque habitualmente não o fazemos dentro de escolas.



18/11 – Dores do Rio Preto



Devido à temporada chuvosa e as condições da estrada a prefeitura mandou uma Kombi nos buscar. Isso foi decisivo para que a apresentação acontecesse pois “Zé do Barro”, apelido carinhoso do motorista a quem conhecemos de outras apresentações, além de conhecer muito bem aqueles caminhos, é um ótimo motorista, pois sabe guiar pelas estradas barrentas.

Como nosso cartaz demorou a ser entregue a própria secretária, Josiane, fez alguns, e quando nossa produção chegou com o material gráfico já tinha feito parte do trabalho. São ótimos parceiros.

Dessa vez foi pedido que nos apresentássemos com foco nos alunos da noite e adultos depois do serviço. A apresentação foi marcada para as 18 horas, antes da entrada nas aulas. A apresentação foi na praça de Pedra Menina e durou o tempo suficiente de uma estiada, entre uma chuva e outra, pois logo que terminamos o espetáculo recomeçou a chuva.

Logo que chegamos em Pedra Menina fomos fazer um lanche na padaria em frente a praça, e os alunos do turno vespertino estavam saindo da escola. Aproveitamos que simplesmente a nossa presença já chamava a atenção das crianças para reforçar o convite para elas voltarem para participar do teatro de rua. A princípio achamos que não ia ter público, mas ao final da apresentação a praça estava lotada.

Rodada de chapéu = R$ 32,00



19/11 – Ibatiba



Cancelado por causa de forte chuva na região.



20/11 – Irupi



Nossa apresentação coincidiria com a feira de culinária da região, que acontece quinzenalmente. Mas nesse dia também acontecia uma festa da igreja católica, que fica em frente à praça onde seria a apresentação. Neide nos recebeu e nos pediu que esperasse a missa terminar e assim fizemos, pois isso aumentaria consideravelmente o público.

O tempo estava indeciso. Chovia, parava, chuviscava. Nos arrumamos no coreto da praça, rodeados por adolescentes e acompanhados de Madalena, que descobrimos que também é palhaça. Conversamos sobre o coral de crianças e o projeto que ela desenvolve no município. Surgiu uma possibilidade de realizarmos oficinas de circo e teatro por lá no próximo ano. A chuva quase parou, poucos pingos, mas fomos assim mesmo.

Perto do final do espetáculo começou a chover, mas o público permaneceu em baixo de guarda-chuvas até o final, apressamos um pouco nosso ritmo e finalizamos o espetáculo.

Neide nos ofereceu um lanche nas barraquinhas de comida local.

Rodada de chapéu = R$ 18,00



03/12 – Ibatiba



Chegamos a cidade debaixo de chuva e fomos direto ao Museu do Tropeiro, por causa disso fomos também ver a escola, que seria nosso espaço alternativo, mas era bem afastada do museu, do outro lado da rodovia BR262, e teríamos que avisar e ajudar as pessoas a chegarem lá, percebemos que isso dificultaria o acesso ao espetáculo.

A chuva já estava dando uma trégua.

Voltamos à praça, que não tinha sido inaugurada e estava ainda em fase final de construção, e vimos a possibilidade de nos apresentar por ali, debaixo de um caramanchão. Wanderlei, sempre solícito, na mesma hora ligou para o prefeito, para autorizar o uso do espaço público, e em poucos minutos o pessoal que trabalhava na obra apareceu e nos ajudou a limpar o local. Onde as pessoas já se juntavam para nos assistir. Foi onde nos abrigamos e começamos o espetáculo. As pessoas foram se juntando e as crianças começaram a participar mais intensamente.

Não passamos o chapéu pois no final do espetáculo fomos rodeados pelas crianças e o público foi se dispersando aos poucos. Mas um senhor bem de idade, de chapéu e bengala, espontaneamente nos deu R$ 10,00. Então fomos à sorveteria da praça, único comércio aberto além dos bares. Estabelecimento que nos emprestou os bancos, banheiro, e que a dona, seu filho Raimundo e funcionários participaram da brincadeira.




EM BREVE FOTOS!!!


 

sábado, 6 de agosto de 2011

I Escambo de Teatro Popular do ES


Escambo em travessia ou
travessuras pelo Brasil

em Patrimônio da Penha

de 08 à 12 de agosto de 2011



O Escambo é Movimento

A Travessia conseqüência

Sua história resistência

A rua o seu firmamento



Nasceu da arte da vontade

Do artista homem do povo

Que do velho fez o novo

Sem matar a sua idade



A proposta está lançada

O público à nossa espera

Pé na estrada e acelera

A trupe entusiasmada



Na barca do popular

Teatro, arte, cenopoesia

Leva o escambo em travessia

Do sertão a serra do mar



Cada praça uma parada

A voz e o corpo eu sustento

Mais que simples instrumento

Um ator sem isso é nada



O Escambo vem de Janduís

No Rio Grande do Norte

E dando um passo mais forte

Escamba em todo país

(Ray Lima)




O Projeto de circulação Escambo em Travessia ou Escambo em Travessuras pelo País tem como principal intuito ampliar e fortalecer os laços culturais e o intercâmbio entre artistas fazedores do Teatro de Rua no Brasil, realizando atividades conjuntas que fortaleçam tais grupos e suas comunidades.

A experiência do Movimento Escambo Popular Livre de Rua no Nordeste do Brasil vem ao longo de 20 anos conquistando praticantes da arte popular, mestres e artistas do Brasil à medida que também se expande pela América Latina.

Ao longo da construção das Redes Regionais, bem como da Rede Brasileira de Teatro de Rua, o Movimento Escambo vem participando ativamente e contribuindo na realização de encontros presenciais e virtuais. Nesses espaços, tem aproveitado para apresentar sua rica experiência ao sistematizar, relatar e debater sobre os mais variados temas e possibilidades do teatro, da cenopoesia e da arte popular ao longo de vinte anos de história.


O Movimento Popular Escambo Livre e Rua está pelas ruas do nosso país desde 1991. É um movimento de irradiação cultural que reúne grupos de teatro de rua, cenopoesia, dança, capoeira, artes plásticas, vídeo e cinema; poetas, músicos e artistas populares dos Estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Ceará, Rio Grande do Sul e da Argentina, com o intuito de socializar suas experiências artísticas, culturais, políticas e comunitárias. Trata-se de “uma experiência coletiva de mobilização e organização social e de atuação política em termos regional e local. Um espaço livre de produção de conhecimento e de inclusão social; de inserção do cidadão comum” (Ray Lima).

O escambo passou na sua evolução histórica “de uma simples escola de teatro de rua a uma escola de arte popular”. Por essas interpretações afirmamos que o escambo é um movimento de permanente intercâmbio de idéias e de construção de aprendizagens. Uma escola itinerante no sentido de que está disposto a ensinar e aprender sem necessidade de instalação física determinada. Circulando suas produções artístico-educativas nos lugares onde mais se fazem necessárias, o Escambo se faz presença marcante nos sítios, nos assentamentos rurais, nas favelas e bairros populares, nas pequenas e médias cidades do nordeste brasileiro.





 
 

domingo, 31 de julho de 2011

Aldeia SESC


Dia 02 de agosto

O DRAMA de ORFEU

Atenção! Atenção! Que o espetáculo vai começar! Uma encantadora história de amor, inspirada na mitologia grega: “O Drama de Orfeu”. Uma emocionante encenação teatral, envolto numa atmosfera de magia, a narrativa desperta - através do imaginário - um movimento de reflexão que realimenta nosso encantamento com vida.


A busca incondicional e incessante de Orfeu por sua amada Eurídice, tentando resgatá-la do Mundo dos Mortos, desafia a fatalidade e os perigos, atualiza um sentido de superação e re-significação poética da vida, onde o homem, mesmo diante de sua fragilidade e perenidade, busca sempre transformar seu destino.

Um grande desafio para a Companhia Circo Teatro Capixaba de levar para a rua um drama épico através de uma linguagem contemporânea, a trupe encanta corações de todas as idades, abre sorrisos e faz surgir lágrimas por toda parte!






FICHA TÉCNICA




Direção: Ligia Veiga (Grande Cia de Mystérios e Novidades, RJ)

Criação coletiva

Categoria: teatro de rua

Classificação: livre

Tempo estimado: 40 (quarenta) minutos

Elenco:

Willian Rodrigues – Orfeu

Ananda Rasuck – Eurídice

Flavinho do Caparaó – Caronte

Clara Esgario – Coriféia / Perséfone



Figurinos: Maija Nygren

Adereços: Soraia Nunes

Bonecos: Flavinho do Caparaó

Máscara: Willian Rodrigues

terça-feira, 19 de julho de 2011

Festa da Penha


Dia 31/07
às 15h

Brincadeiras de Circo
na Brinquedoteca Amar Caparaó

com a trupe da Companhia Circo Teatro Capixaba


terça-feira, 26 de abril de 2011

Vinheta Convite - Circovolante 2011 - 3º Encontro de Palhaços



olha a circo teatro capixaba no vídeo!!!
o temível domador e a única leoa de juba do mundo!!!
participamos do 2o encontro de palhaços, em 2010.
saudades de todos!!! e divirtam-se!!!

O Palhaço (2011) Trailer Oficial.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ponto de Cultura Circo Estrela do Caparaó

Circo Estrela do Caparaó é um projeto multidisciplinar de interação artística, que busca valorizar as ações culturais que já estão sendo desenvolvidas em Patrimônio da Penha realizadas por moradores, e fomentar as novas atividades que serão realizadas pela Companhia Circo Teatro Capixaba e parceiros, além de propiciar a estruturação da sede própria do grupo, interar a comunidade nas nossas atividades artísticas, garantindo também os direitos dos cidadãos ao acesso a arte e cultura. As atividades serão desenvolvidas com crianças e adolescentes estudantes da rede pública de ensino e moradores da vila.


Nossa metodologia incentiva uma vivência afetiva, que promove a construção, o fortalecimento e resignificação da identidade local, reconhecendo no território, a diversidade dos saberes e dos fazeres próprios da cultura, facilitando o diálogo entre as idades, a escola, os equipamentos culturais e a comunidade. Além de ampliar e fortalecer universo cultural, o vínculo comunitário das crianças e adolescentes na comunidade, e resignificar a rede de transmissão oral, o projeto visa também contribuir com a educação formal, acompanhando anualmente o desempenho escolar das crianças e adolescentes participantes do projeto, incentivando a permanência na escola e continuidade dos estudos, capacitações e outras oportunidades educativas.